Nesse quarto passa de tudo, só não passa você.
Estou sozinha e cercada por tanto barulho
Será esse outro poema sem futuro?
Sinto que gelo por fora
O som da vida lá fora me incomoda.
O que andará fazendo o meu amor?
Perco-me no vazio da minha mente
Só os carros lá foram me atropelam,
Apelam, apelam, apelo, apelo por você.
Por você? Já nem sei.
Mentira, é certo que compreendo.
Ainda assim, duvidar é romântico, apimenta.
Será preciso mais tempero nessa panela?
De pensar morreu o burro e nasceu o poeta.
Acho que penso demais,
Acho que morri como o burro.
Sim, eis que nasce mais um poema sem futuro.
Um comentário:
Suave, Ana... Suave poema..
Suave estilo de escrita.
Um beijo!
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