01 abril 2011

Entre o medo e a feiúra.

Dentro de mim mora um monstro
que às vezes chora de noite e me acorda em sonhos.
Cada travessura sua chacoalha em minha mente
peraltices mil que condeno ou assisto encantada.
Certos dias ele cresce de um jeito que sua cabeça
entope minha garganta e me atrapalha viver,
como se eu fosse vomitá-lo a qualquer momento.
Não sei o que sinto pelo meu monstro,
sei que nasceu do silêncio e da dor.


2 comentários:

Filipe M. Vasconcelos disse...

Poema duro...
Poema pesado.
Poema..

Poema é vida..
(...)

SAADE disse...

Incrível, guria. Adorei esse...