10 abril 2011

Liguei a luz da varanda às quatro da tarde - nada mais distante da cidade quente e insistentemente ensolarada em que moro. Liguei a luz e me teleportei ao meu mundo paulista de alma sulista que fui. Tomei um chá das cinco com Freud e Breuer, li alguns poemas de amor e permaneci subjetivamente por aí, extraindo do momento aquela beleza perseguida que há tempos não me visitava. A tarde fugiu-me corrida, deixando um tempo de “não ter o que fazer” à solta. Dancei com minha solidão, empurrando para a segunda-feira os deveres, a ansiedade e o relógio. Essas coisas de domingo...

Um comentário:

Unknown disse...

Linnnnnnnnnnnndo!