13 março 2011


Entre tuas pálpebras me descomponho
e meu corpo declama poemas
Estampo em minha vida
teus pêlos e traços marcantes
Esculpo com minhas mãos
tuas formas inacabadas
No calor de sua pele
gemo gemo gemo
Travo batalhas em meu peito apertado
Matas-me a cada manhã
Vivo entre perder-me e deixar-te
Quero leveza, mas meus olhos são âncoras
Não sei o que me invade
sei que à força tomas meu querer
presa em teu olhar.

Um comentário:

Filipe M. Vasconcelos disse...

Lindo poema, meu amor!!

Estava com saudades de lhe ver confessar por aqui... E, se de todo modo por aqui não houver confissão, certamente haverá denúncia...
Como ouvi por aí, "O homem se denuncia até pelas pontas dos dedos.." rsrs

Te amo!