07 novembro 2010

É tanta água que cai do céu
É tanta coisa que deságua de mim
Era para ser muito
Eu esperava tanto
E perco-me entre fadas e querubins
Entre desejos e angústia que parecem não ter fim
E por fim, vejo teu rosto
Vejo meus olhos
Você penetra em todo o meu ser
Enfeando-me
Desmontando-me
Revelando-se
Solidão.

4 comentários:

Marcelo Prati disse...

ô.. gostei tá?
não sabia que vc escrevia!
agora quero mais!... :)

SAADE disse...

Bah! Faço minhas, suas palavras. Ontem escrevi um poema/prosa poética ou qlqer coisa que valha, após um bvreve cochilo cruel, que fala mais ou menos disso..
Enfim.
Muy buenacho!
Beijos!

Filipe M. Vasconcelos disse...

É um poema imperativo, de um personagem passivo...

É um poema duro e forte que descreve a fraqueza de um coração frágil...
Nele, a solidão se revela, mas parece ser permitida se revelar.. Será?

...
Meu amor, eis aqui um belo poema.. Adoro seus escritos.. Que o próximo poema não seja tímido e, nos venha a mostrar outras delicadezas suas..
Te amo!

Ágda Santos disse...

Há tanta coisa boa a ser escrita, mas ao menos na minha visão de escritora, ler algo como: Identifico-me com o que escreves, crias mais! E multiplica essas minhas sensações de prazer e encontro nas tuas palavras.

:]

Até breve.